sábado, 12 de janeiro de 2013
" De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo ..." [ADÉLIA PRADO]
1 sentimentos Postado por Flor às 10:33
"Não tenho que vencer todas as batalhas. Não preciso me cobrar demais. Não tenho que ser minha inimiga. Preciso entender e aceitar que a gente não ganha sempre. E que não faz mal se as coisas dão errado vez ou outra. Sou a minha maior crítica. E posso me ferir cruelmente quando quero. Por isso, resolvi me aceitar e fazer as pazes comigo. Então, eu finalmente entendi que preciso ser como sou."
[Clarissa Corrêa]
Img: Keira Knigtley
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
"Não saia de casa desarmado; Leve sempre o seu sorriso." [Alceu Gouveia]
0 sentimentos Postado por Flor às 20:19
"Há quem tente culpar o outro pela falta de sorte e de riso, pelo dia nublado, pela dor acumulada nos ombros. Há quem tente a infelicidade o tempo todo. Que bom que, da nossa felicidade, a gente mesmo cuida. A gente mesmo inaugura, a gente mesmo exala. Há quem tente plantar um olhar mais enviesado dentro do novo momento, mas também há, outro tanto de gente que tenta amaciar a nossa vida com pequenos detalhes. Ser feliz é ser um tanto despreocupado, sabe? Por mais que a gente tente, às vezes, não há outro jeito: feliz é ser, todo dia."
[Priscila Rôde]
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
"Saber que é preciso “reinventar-se sempre” talvez seja a nossa única certeza permanente. Talvez não. Com certeza." [Fernanda Gaona]
0 sentimentos Postado por Flor às 09:05
"Se você pensa que viver é horizontal,
unitário, definido, monobloco;
que a vida lhe ensine a aceitar o conflito
como condição lúdica da existência.
Tanto mais lúdica quanto mais complexa.
Tanto mais complexa quanto mais consciente.
Tanto mais consciente quanto mais difícil.
Tanto mais difícil quanto mais grandiosa."
que a vida lhe ensine a aceitar o conflito
como condição lúdica da existência.
Tanto mais lúdica quanto mais complexa.
Tanto mais complexa quanto mais consciente.
Tanto mais consciente quanto mais difícil.
Tanto mais difícil quanto mais grandiosa."
[Artur da Távola]
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"É momento de cicatrização... A reconciliação daquilo que você quer, com aquilo que você não pode. Cicatrizar-se é a necessidade de toda hora..." [Pe. Fabio de Melo]
0 sentimentos Postado por Flor às 06:38
"Até onde podemos ir? Até o limite do suportável. Um belo dia, depois de inúmeras repetições do mesmo erro, a gente desiste. Com tristeza pela perda, mas com alegria pela descoberta, diz pra si mesmo: “cheguei até aqui”. E, então, a vida muda."
[Martha Medeiros]
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
"Quero que o fato de ter uma vida prática e sensata não me roube o direito ao devaneio. Que eu nunca aceite a idéia de que a maturidade exige um certo conformismo." [Martha Medeiros]
0 sentimentos Postado por Flor às 20:52
Existe uma magia no mundo que podemos sentir,
Uma ternura nos seus olhos que me faz persistir,
Mudo de rumo, atravesso a estrada, subo ladeiras,
Me emburaco e me rasgo por caminhos tortuosos,
Somente pra viver nesta outra ótica,
para navegar nestes mistérios,
Para sentir, sentir profundamente o existir.
[Denise Portes]
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"Eu sinto como se a cada passo, algo extraordinário estivesse prestes a acontecer. Sempre prestes. E está." [Gabriela Castro]
0 sentimentos Postado por Flor às 20:33
"Apesar do medo
escolho a ousadia.
Ao conforto das algemas, prefiro
a dura liberdade.
Vôo com meu par de asas tortas,
sem o tédio da comprovação.
Opto pela loucura, como um grão
de realidade:
meu ímpeto explode o ponto,
arqueia a linha, traça contornos
para os romper.
Desculpem, mas devo dizer:
eu quero o delírio."
[Lya Luft]
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"Não gosto da vida em banho-maria, gosto de fogo, pimenta, alho, ervas, por um triz não sou uma bruxa." [Martha Medeiros]
0 sentimentos Postado por Flor às 20:30
Ela Simplesmente Cansou
dos Venenos
e dos Silêncios de Sua Vida,
Ousou
Se Vestiu de Borboleta,
Pegou Ventos Livres
e Vôou Por Aí...
Feliz em Ser Ela Mesma
a Própria.
[Maxuel Scorpiano]
Img: Selena Gomez
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(...) E que não seja tão impossível reagir aos finais nem sempre tão belos." [Priscila Rôde]
0 sentimentos Postado por Flor às 20:18
"que acabe o que precisa acabar.
que morra o que precisa morrer.
que continue o que merece continuar.
que viva o que insiste em viver.
amém."
[Talita Prates]
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Somos como o ano velho, por isso tememos o novo.
O que estou fazendo com as minhas partes que ficaram paradas?
O que você está fazendo com as suas?
O que estou fazendo para renovar o que há de antigo em mim, tão arraigado que até já o suponho convicção?
O que você está fazendo com o que há de antigo em você, e que talvez se exteriorize com a aparência de ser o mais moderno?
Somos como o ano velho. Como um montão de anos velhos, acumulados. Vivemos a repetir o que já sabemos, o que já experimentamos. Repetimos, também, sentimentos, opiniões, idéias, convicções. Somos uma interminável repetição, com raras aberturas reais e verdadeiras para o novo do qual cada instante está prenhe.
Somos muito mais memória do que aventura; mais eco que descoberta; mais resíduo que suspensão. Somos indissolúveis, pétreos, papel carbono, xerox existencial, copiadores automáticos de experiências já vividas, fotografias em série das mesmas poses interiores. Somos um filme parado com a ilusão de movimento. Só acreditamos no que conhecemos. Supomos que conhecer é saber.
Viciados nas próprias crenças, somos dependentes das próprias verdades, toxicômanos das próprias convicções. E como ocorre em todas as dependências precisamos repetir as nossas verdades para que não caiamos no pânico da dúvida, na ameaça da mutação.
Inventamos uma pacificação ilusória e grandiloqüente. Seu nome: coerência. Coerência passa a ser grande virtude: "Fulano, conheço-o há trinta anos. Sempre na mesma posição. Tipo coerente está ali!" E assim saudamos a alguém que parou no tempo, que tão logo ganhou uma convicção, fechou-se a todas as demais.
Fico a pensar no que ele perdeu de vida, alegria e descoberta nesse tempo todo. Assim nas crenças, idéias, e também nos sentimentos, vontades e hábitos. A rigor não sabemos o que estamos fazendo para renovar o que há de antigo em nós. Em geral, nada.
Não me refiro ao que há de permanente, pois o ser humano é feito de permanências e provisoriedades. As permanências (ligadas às essências) devem ficar. Mas as provisoriedades que se tornaram antigas, paradas e repetitivas e que ali estão remanescentes por nossa preguiça de examiná-las ou por nossa incapacidade (ou medo) de removê-las, estas precisam ser revistas, checadas, postas em discussão, em debate e arejamento.
Assim vejo o Ano Novo. Como a esperança dessa renovação, que tem um nome: criatividade. Criar é manter a vida viva. Criar é ganhar da morte. Morte é tudo o que deixou de ser criado. Criatividade, é pois, um conceito imbrincado no de vida. Não há como separar os dois conceitos. Vida é criação e criação é vida. Só a criatividade nos dará uma possibilidade de solução para cada desafio do novo. As soluções jamais se repetem. Nós é que nos repetimos por medo, comodismo ou burrice.
Adoramos repetir, tememos renovar, por isso, tanto sofremos.
[Artur da Távola]
Marcadores: Artur da Távola
Se você pensa que sabe; que o ano novo mostre o quanto não sabe. Se são sempre os outros que são isso e aquilo; que o ano novo ensine a olhar mais para você mesmo. Que o ano novo ensine que não existe ano novo para a natureza. É tudo um fluxo só. O mundo não sabe que o ano mudou. A gente é que o supõe para abastecer o farnel das esperanças combalidas. Para a natureza, o novo é cada estação, primavera, verão, outono, inverno. Aí tudo muda. O único ente da natureza que comemora o ano novo é o homem. A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos. Já viu flor comemorando o ano novo? Então modere a sua comemoração. De qualquer maneira, feliz ano novo.
Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que o ano novo ensine a aceitar o conflito como condição lúcida da existência. Tanto mais lúcida quanto mais complexa. Tanto mais complexa quanto mais consciente. Tanto mais consciente quanto mais difícil. Tanto mais difícil quanto mais grandiosa. Felicidade é disponibilidade com paz; que o ano novo ensine a aproveitar os raros momentos em que ela surge.
Que o ano novo nos ensine, a todos, a dizer as verdades nunca na hora da raiva. Que desta aproveitemos a forma direta e simples pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois, quando os bloqueios voltam e é mais cômodo “deixar pra lá”. Que a lucidez da raiva guardada para depois, quando ganhar a dimensão da calma mas perder a energia agressiva, sirva para expressar nossas franquezas com carinho e cordialidade.
E se ano novo não existe, exceto na imaginação da gente e se nesta tudo é possível, então que ele sirva para transformar tudo em Verbo. Como no princípio. Pois do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo.
[Artur da Távola]
Marcadores: Artur da Távola
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